Como maior arranha-céu residencial do mundo será erguido sobre maciço rochoso de Balneário Camboriú

08 de março de 2025

Anunciado como o maior arranha-céu residencial do mundo, com mais de 500 metros de altura, o Senna Tower será erguido na orla de Balneário Camboriú, no Litoral de Santa Catarina, sobre um maciço rochoso classificado como um dos mais rígidos existentes, segundo a FG Empreendimentos, responsável pela construção do edifício.

Para erguer os apartamentos, mansões e as áreas comuns que o projeto prevê, no entanto, estacas com mais de 40 metros de profundidade precisarão ser implementadas e presas à rocha, o que demandou desenvolvimento de tecnologia de fixação da estrutura (leia mais abaixo).

Com o nome do piloto e ícone do automobilismo brasileiro, o Senna Tower já impressiona pela ousadia de suas dimensões e ainda terá um sistema pioneiro na América Latina para mitigar os efeitos do vento e de outros fatores externos. O investimento na construção previsto é de R$ 3 bilhões.

Balneário Camboriú e Itapema tem o metro quadrado mais caro do Brasil

08 de março de 2025

Quatro das cinco cidades com o preço médio do metro quadrado mais caro do Brasil estão em Santa Catarina. É o que mostra o Índice FipeZap de fevereiro, divulgado nesta sexta-feira (7), elaborado a partir do comportamento dos preços de venda de imóveis residenciais em 56 cidades.

Balneário Camboriú lidera o ranking, com um preço médio de R$ 14.206 por metro quadrado, seguida por Itapema (R$ 13.735). O terceiro colocado foi a capital capixaba, Vitória, o único município que não está em Santa Catarina, com um preço médio de R$ 12.781 por metro quadrado.

O quarto e o quinto lugares ficaram com as cidades catarinenses Itajaí e Florianópolis, com R$ 12.192 e R$ 11.971 por metro quadrado, respectivamente — superando São Paulo, na sexta colocação, que ficou com um preço médio de R$ 11.472.

O preço médio nacional do Índice FipeZap foi de R$ 9.130.

Retrato nacional

Houve um incremento nos preços médios de 0,68% em fevereiro de 2025, o que representou uma aceleração em relação a janeiro (+0,59%). Individualmente, a alta abrangeu 52 das 56 cidades acompanhadas, incluindo 21 das 22 capitais que integram essa lista.

Com relação a outros índices de preço de referência, o IGP-M/FGV exibiu uma inflação de 1,06%, enquanto a prévia do IPCA/IBGE de fevereiro de 2025, dada pelo IPCA-15, apurou um aumento médio de 1,23% nos preços ao consumidor.

Já na base anual, considerando os últimos resultados mensais, o Índice FipeZap passou a registrar uma valorização acumulada de 8,17% em 12 meses — um resultado que fica no meio do caminho entre a variação do IGP-M/FGV (+8,44%) e a prévia da inflação ao consumidor, dada pelo comportamento do IPCA/IBGE até janeiro de 2025 e do IPCA-15 em fevereiro de 2025 (+4,97%).